quinta-feira, 5 de maio de 2011

Curtis James Jackson III(50 cent)

Curtis James Jackson III (South Jamaica, 6 de julho de 1975), mais conhecido pelo seu nome artístico 50 Cent[1] é um rapper e ator estadunidense. Ele chegou à fama com o lançamento dos álbuns Get Rich or Die Tryin' (2003) e The Massacre (2005). Get Rich or Die Tryin' obteve a certificação de platina seis vezes pela RIAA[2] e vendeu cerca de 13 milhões de cópias em todo o mundo.[2][3] Seu disco The Massacre foi certificado cinco vezes pela RIAA[2] e vendeu 11 milhões de cópias.[4] Os seus quatro álbuns somaram 28 milhões de cópias vendidas.[5]
Nascido em South Jamaica, Queens, Jackson iniciou no tráfico de drogas com doze anos, durante a epidemia do crack da década de 1980.[6] Depois de deixar o tráfico de drogas para começar uma carreira no rap, ele foi baleado por nove tiros durante um incidente em 2000. Após o lançamento do álbum Guess Who's Back?, Jackson foi descoberto pelo rapper Eminem e assinou contrato com a Interscope Records. Com ajuda de Eminem e de Dr. Dre, quem produziu o seu primeiro maior sucesso comercial, 50 Cent tornou-se um dos rappers com mais vendas no planeta. Em 2003, fundou a G-Unit Records, com seus parceiros do grupo G-Unit: Tony Yayo, Young Buck e Lloyd Banks.
50 Cent envolveu-se em várias brigas e discussões com outros rappers incluindo Ja Rule, Fat Joe, Jadakiss, Cam'ron, Rick Ross e os ex-membros do G-Unit The Game e Young Buck. Ele também prosseguiu na carreira de ator, atuando no filme semi-autobiográfico Fique Rico ou Morra Tentando em 2005, A Volta dos Bravos de 2006 e As Duas Faces da Lei de 2008. Em 2008, sua fortuna foi acrescida em $150 milhões de dólares, o que faz ele ser considerado o rapper mais bem-sucedido financeiramente daquele ano.[7] Em 2009, 50 Cent foi escolhido como o sexto melhor artista da década[8] e o sexto mais bem-sucedido[9] entre 2000-2009 pela revista estadunidense Billboard. A Billboard também o nomeou como o melhor cantor de rap deste período.[10]
                      Infancia e Juventude
Curtis Jackson III cresceu no bairro de South Jamaica, Queens, na cidade de Nova Iorque, sem a presença do pai e somente com a companhia de sua mãe, Sabrina, a qual era uma traficante de cocaína da região. Ela deu à luz Curtis com apenas quinze anos e acabou falecendo em 1988, quando ele estava com a idade de doze anos. Sabrina ficou inconsciente após colocarem drogas em sua bebida, e teve o gás de seu apartamento ligado e as janelas fechadas.[11][12] Após seu falecimento, Curtis foi levado para morar na casa dos avós junto com outros oito tios e tias.[13][14][15] Ele relembra: "Minha avó me disse: 'Sua mãe não virá para casa. Ela não irá voltar para buscá-lo. Você vai ficar com a gente agora.' A partir deste momento eu comecei a me adaptar um pouco mais com as ruas."[16]

Jackson começou a lutar boxe por volta dos onze anos. Aos quatorze, um vizinho abriu uma academia de boxe para as crianças e adolescentes da localidade. "Quando eu não estava matando tempo na escola, estava lutando no ginásio ou vendendo crack na esquina", afirma.[17] Em meados da década de 1980, ele competiu nas Olimpíadas Júnior como um pugilista amador. Ele relata: "Eu era competitivo no ringue, e o hip hop também é competitivo demais… Acho que os rappers em si tem um pouco de boxeadores, pois todos eles querem sentir como é ser campeão."[18] Com doze anos, Jackson começou a participar do tráfico de narcóticos enquanto seus avós pensavam que ele estava em um programa da escola.[19] Ele levava o dinheiro das vendas e também armas para a escola. No décimo grau, foi pego em um detector de metal na Andrew Jackson High School. Declarou, mais tarde: "Eu estava envergonhado pois fui preso assim… Depois que eu fui preso, parei de esconder. Eu falava abertamente para a minha avó 'Eu vou vender drogas'."[16]
Em 29 de junho de 1994, Jackson foi preso por ajudar a vender quatro frascos de cocaína a um policial disfarçado. Ele foi detido novamente três semanas depois, quando a polícia vasculhou sua residência e encontrou heroína, pedras de crack e uma arma de partida.[13] Ele foi sentenciado de três a nove anos de prisão, mas serviu seis meses em um acampamento policial e foi liberado.[20] Jackson afirma que nunca fez uso da cocaína, somente a vendeu.[21][22] Adotou o apelido de "50 Cent" como referência a Kelvin Martin, um assaltante do Brooklyn também conhecido pela alcunha de 50 Cent. Jackson escolheu este nome "porque ele diz tudo que eu quero dizer. Eu sou o mesmo tipo de pessoa que 50 Cent foi. Eu providencio para mim tudo o que necessito."[23]

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